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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Tratamento Natural


Tratamento natural Doença de Alzheimer


doença de Alzheimer é uma doença crônica e degenerativa do cérebro que prejudica o pensamento, a mémória e a função cognitiva. não é uma parte normal do envelhecimento, mas é mais comum em pessoas que já estão na fase de envelhecimento. A causa real não é conhecida, mas o seu efeito sobre o tecido cerebral é claro. Esta doença causa danos graves e a morte das células cerebrais.
Num cérebro saudável, existem biliões de neurónios (células nervosas) que geram impulsos eléctricos e sinais químicos, que nos ajudam a pensar, a lembrar e a sentir. Nas pessoas com Alzheimer, os neurónios começam a morrer, afectando a produção normal de impulsos e sinais no cérebro. A característica-chave desta doença é a formação de placas emaranhados no cérebro. Estas placas consistem em proteínas normalmente inofensivas, chamadas beta-amilóides. Pensa-se que pode estar envolvido um defeito genético nestas proteínas, contribuindo para o desenvolvimento da doença.
Estes emaranhados do cérebro referem-se a uma torção de estruturas de suporte interno do cérebro, que provoca
danos e a morte dos neurónios.
As pesquisas demonstraram que a doença de Alzheimer envolve a oxidação e os processos inflamatórios, mas ainda não se sabe se estes processos são uma causa ou efeito da doença, ou ambos. O resultado final, no entanto, é a interrupção do funcionamento das células neuronais e de sinalização, levando à morte celular neuronal, o que prejudica a memória e outras capacidades mentais. Existem também níveis inferiores de alguns neurotransmissores, que são substâncias químicas no cérebro que levam e trazem mensagens das células nervosas, o que também resulta em prejuízos para o pensamento e para a memória.
Embora não haja cura para a doença de Alzheimer, nos últimos anos surgiram uma série de avanços médicos nesta área, e o uso de suplementos naturais pode atrasar a progressão da doença e melhorar os sintomas e a qualidade de vida. foi identificada pela primeira vez pelo Dr. Alois Alzheimer, em 1906. Ele descreveu duas das características da doença – as placas (pequenos depósitos densos espalhados por todo o cérebro) e os emaranhados (estruturas do cérebro que são torcidas), que interferem com os processos normais do cérebro e causam a morte das células cerebrais.

Sinais e Sintomas
• Confusão e desorientação;
• Depressão;
• Dificuldade em executar as tarefas domésticas (por exemplo, cozinhar ou apertar os atacadores dos sapatos);
• Dificuldade com o pensamento abstracto (por exemplo, lidar com números);
• Perda de memória gradual;
• Aumento do esquecimento;
• Perda da capacidade de julgamento (dificuldade em resolver problemas quotidianos);
• Paranóia;
• Mudanças de personalidade (humor).
Os sintomas e a progressão da doença variam entre os indivíduos. À medida que a doença progride, há um declínio nas habilidades de linguagem e na capacidade de realizar tarefas. A duração média de tempo entre o diagnóstico da doença e a morte é de cerca de oito anos, mas algumas pessoas vivem mais de dez anos.

Factores de Risco
• Idade: a doença é mais comum em pessoas com mais de 65 anos, mas raramente pode afectar pessoas com menos de 40 anos;
• Toxicidade ambiental: a poluição e o tabagismo geram excesso de radicais livres. Algumas investigação têm ligado a exposição a alumínio e a mercúrio à doença;
• História familiar: ter um dos pais ou irmão com a doença aumenta o risco, pois existem mutações genéticas que podem ser herdadas;
• Sexo: as mulheres estão em maior risco;
• Traumatismo craniano: alguns estudos demonstraram que os traumas na cabeça aumentam o risco de Alzheimer.
• Terapia de substituição hormonal: os resultados de um estudo em grande escala sugeriram que as mulheres que tomam estrogénio depois dos 65 anos correm maior risco de contraírem a doença (JAMA, 2004: 291; 1701-1712);
• Estilo de vida: sedentarismo, obesidade, má alimentação e tabagismo aumentam o risco;
• A diabetes mal controlada aumenta o risco.

Recomendações dietéticas
Alimentos a incluir:
• Peixe (salmão orgânico e selvagem, linguado, solha e bacalhau): fornece boas fontes de Ómega-3 e ácidos gordos, gorduras polinsaturadas que se descobriu que ajudam a reduzir o risco de doença de Alzheimer, através da redução da inflamação e protegendo as membranas das células nervosas;
• Azeite: uma gordura monoinsaturada que também é útil;
• Alimentos ricos em vitamina E: cereais integrais, óleos vegetais, nozes, sementes e gema de ovo são boas opções. Dois estudos encontraram um menor risco de doença de Alzheimer associado a uma maior ingestão de alimentos ricos em vitamina E;
• Zinco: as pessoas com Alzheimer podem ter deficiência em zinco. Aumente a sua ingestão, comendo sementes de abóbora, feijão frade, gérmen de trigo, tofu e marisco.

Os Peixes e o seu Cérebro
Dois proeminentes estudos clínicos demonstraram que a ingestão de uma refeição de peixe por semana estava associada com uma redução de 60% no risco de desenvolver a doença de Alzheimer
(JAMA, 2002: 288; 2266-2268 e Archives of Neurology, 2003: 60; 940-946).

Alimentos a evitar:
• O alumínio tem sido associado a um risco aumentado de contrair Alzheimer, embora as evidências não sejam conclusivas. No entanto, pode ser aconselhável evitar os aditivos alimentares de alumínio, que são encontrados em alguns produtos de pastelaria, alimentos processados ​​e bebidas;
• As gorduras saturadas e transformadas aumentam os níveis de colesterol no sangue, e estão associadas a um aumento do risco de contrair a doença. Evite comidas rápidas, alimentos fritos e assados ​​e margarinas que contenham óleos hidrogenados; minimize a gordura saturada (carnes vermelhas e lacticínios gordos).

Sugestões de estilo de vida
• Mantenha um peso corporal saudável. A obesidade, a pressão arterial alta e o colesterol são factores de risco para a doença de Alzheimer;
• O exercício físico regular ajuda a controlar o peso, e também aumenta o fluxo de sangue para o cérebro. De acordo com um estudo realizado, a prática de exercício regular (caminhar 15 minutos três vezes por semana), reduz o risco de Alzheimer e demência em 40%, nos indivíduos com mais de 65 anos;
• Exercícios mentais: alguns estudos demonstraram que manter o cérebro activo, especialmente em anos mais tardios, reduz o risco de doença de Alzheimer. A teoria é que quanto mais você usar o seu cérebro, mais sinapses você cria, que formam uma grande reserva com o envelhecimento. Leia, faça palavras cruzadas e jogos de memória.
• Minimize a exposição ao alumínio: não cozinhe alimentos em panelas de alumínio, e minimize a utilização de folha de alumínio em contacto directo com os alimentos e as bebidas vendidas em latas de alumínio;
• Elimine situações de risco em casa que possam causar lesões ou quedas, como ter os objectos desarrumados e usar passadeiras. Os tapetes anti-derrapantes na casa de banho podem ser úteis;
• Interaja com os outros, tanto quanto possível, para melhorar a comunicação e obter a assistência necessária de grupos de apoio e auxiliares de saúde.

Suplementos Recomendados
Acetil-L-Carnitina: É um derivado dos aminoácidos, que atravessa o cérebro e aumenta os níveis de acetilcolina, um neurotransmissor do cérebro que está esgotado em pacientes com a doença de Alzheimer. Vários estudos têm demonstrado que pode retardar a progressão da doença.
Dosagem: 1 g três vezes por dia.
Bacopa monnieri (tomilho folheado): É uma erva que tem sido demonstrado que melhora vários aspectos da função mental. Aumenta a disponibilidade de acetilcolina no cérebro, o que melhora a memória e a cognição. As suas propriedades antioxidantes ajudam a proteger as células do cérebro.
Dosagem: 200-450 mg por dia; prefira um suplemento padronizado que contenha bacosides.
Ginkgo Biloba: É uma erva que melhora a memória e a função cognitiva e retarda a progressão da doença de Alzheimer. Quatro estudos descobriram que é útil em pacientes com estágios iniciais da doença.
Dosagem: 120-240 mg por dia, normalizado a 6% de lactonas de terpeno e 24% de glicosídeos flavonóides. Pode levar seis semanas até notar benefícios.
Fosfatidilserina: É um nutriente que está relacionado com a lecitina, a qual ocorre naturalmente no cérebro. Ajuda a suportar a estrutura e a saúde das membranas celulares. Vários estudos envolvendo mais de mil pessoas sugeriram que a fosfatidilserina é um tratamento eficaz para a doença de Alzheimer e outras formas de demência. Melhora o comportamento e a função mental e reduz os sintomas de depressão. A forma utilizada nestes estudos foi de origem bovina.
Dosagem: 300 mg por dia.

Suplementos Complementares
Vitaminas do Complexo B: Suportam a função dos neurotransmissores. A vitamina B1 está envolvida na transmissão nervosa e as pessoas com Alzheimer podem ter deficiências nesta vitamina. Dois pequenos estudos encontraram benefícios na saúde mental com a toma de suplementos de vitamina B1.
Dosagem: 40-100 mg, como parte de um conjunto de vitaminas do complexo B, uma vez que trabalham em conjunto.
Óleo de Peixe: Reduz a inflamação e protege as membranas das células nervosas. O consumo regular de peixe reduz o risco de Alzheimer e é importante para a função cerebral. As pessoas que não comem peixe devem considerar a toma de suplementos.
Dosagem: 1-3 g por dia.
Vitamina E: É um potente antioxidante que protege o cérebro dos danos causados ​​pelo stress oxidativo e pela inflamação. Os níveis elevados de vitamina E estão associados a uma melhor função cerebral em adultos mais velhos, e algumas pesquisas têm mostrado que os suplementos podem reduzir o risco de Alzheimer. As doses mais elevadas contribuem para diminuir o declínio cognitivo.
Dosagem: 1.000-2.000 UI diárias.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para melhorar a função cognitiva e retardar a progressão da doença de Alzheimer, considere o seguinte:
1. Coma mais peixe, cereais integrais, legumes, nozes, sementes e azeite.
2. Evite as gorduras saturadas e transformadas e os ingredientes alimentares que contenham alumínio.
3. Pratique exercício físico regular, como caminhar.
4. Mantenha o seu cérebro activo com jogos, quebra-cabeças e exercícios.
5. Considere a toma de suplementos de acetil-L-carnitina, bacopa monnieri, ginkgo biloba, fosfatidilserina e óleos de peixe.

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